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Espírito Santo

Agronegócio avança 2,6% e puxa o crescimento da economia capixaba

Entre os produtos que contribuíram para o resultado positivo, destaca-se o café


16/09/2022 13:53 - Por Stefany Sampaio
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O crescimento dos setores de serviços, agronegócio e comércio impulsionaram o bom desempenho da economia do Espírito Santo. O Indicador de Atividade Econômica (IAE) aponta que a economia capixaba cresceu 3% no segundo trimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado, com destaque para o agronegócio que registrou avanço de 2,6%. Já o setor industrial recuou 3,5%, enquanto o de serviços cresceu 5,9%.

 

PRODUÇÃO DE CAFÉ CONTRIBUI PARA O AVANÇO

Os dados divulgados pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), nessa quinta-feira (15), destacam que o agronegócio capixaba registrou avanço de 2,6%, com destaque para a produção agrícola com alta de 5,4%.

Entre os produtos que contribuíram para o resultado positivo, destaca-se o café. A cafeicultura é a principal atividade agrícola do Espírito Santo e responsável pela maior produção de conilon do país, com 75% da produção nacional do Robusta.

Desta forma, de acordo com o levantamento, esse conjunto de fatores fazem com que a produção de café seja um dos principais motivos que fizeram o agronegócio capixaba registrar um crescimento expressivo, em relação ao segundo trimestre do ano anterior. Além do café, as lavouras de banana, cana de açúcar e pimenta do reino também impactaram de forma expressiva o cenário positivo.

Por outro lado, a pecuária capixaba recuou 1,2%, no mesmo período, devido à redução nos números de produção de aves, ovos e de leite e pelas condições climáticas. Um dos fatores que contribuem para a queda é o efeito climático, principalmente no sul do Estado, que passa por um período de extensa estiagem.

A pecuária é mais sensível a alguns insumos e acaba sofrendo com as questões climáticas e com acontecimentos que ocorrem pelo mundo, como por exemplo, a guerra entre a Rússia e Ucrânia que tem afetado o mercado energético global e contribuído para o elevado preço do gás natural. Consequentemente, as indústrias de fertilizantes estão sendo prejudicadas já que utilizam insumos que contém como base o gás natural em sua produção.

 

BRASIL APRESENTA QUEDA DE 2,5% NO AGRO 

Apesar do crescimento de 2,6% no Espírito Santo, o Brasil registrou uma queda significativa de 2,5%. A queda pode ser explicada pelo recuo da soja, considerada a principal lavoura brasileira.

“A soja teve uma redução muito grande em termos de produção este ano. A perspectiva é que o ano seja encerrado com o recuo de 12%, justamente por representar a agropecuária brasileira e impacta negativamente esse setor no país”, ressaltou a economista-chefe da Findes, Marília Silva.


Fonte: Folha Vitória - Coluna Agro Business

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