As demandas das cooperativas
relativas ao Plano Safra 2022/23 foram debatidas com o ministro da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, nesta segunda-feira (2). O
encontro contou com a participação do presidente e da superintendente do
Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas e Tânia Zanella, das lideranças e
dirigentes do cooperativismo brasileiro, além dos secretários do órgão,
Guilherme Soria Bastos (Política Agrícola) e Wilson Vaz de Araújo (Política de
Financiamento do Setor Agropecuário).
Tânia Zanella pontuou que a pauta
apresentada pelo movimento cooperativista é efetiva para a formulação de um
plano agrícola e pecuário mais equânime. “Este é um ano complexo onde a
escassez de recursos se torna cada vez mais evidente. No entanto, nós do
Sistema OCB sabemos que nossas cooperativas, que representam 54% da produção
agrícola, necessitam de um plano agrícola e pecuário mais justo e
igualitário”.
Ainda segundo a superintendente,
os pilares que sustentam as propostas do cooperativismo também serão discutidos
com o presidente do Banco Central, Roberto Campos, e com os deputados e senadores
da Frente Parlamentar do Cooperativismo e da bancada da Agricultura.
Entre os temas abordados na
reunião estão o aumento do volume de recursos, a elevação das exigibilidades, a
manutenção da atual estrutura de crédito rural e a ampliação de recursos para
equalização da taxa de juros do crédito rural. Os pleitos diversos das
cooperativas das diferentes regiões do país foram reforçados para o ministro
Marcos Montes pelos representantes das unidades estaduais presentes ao
encontro.
Os secretários do Mapa ponderaram
que o desbloqueio das linhas do Plano Safra 2021/22 avançaram com a aprovação
do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 1/22, que autorizou crédito
suplementar de mais de R$ 800 milhões. Eles destacaram, porém, que há
desafios importantes a serem vencidos em relação ao Plano Safra 2022/23.
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