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Saiba mais sobre o coop brasileiro e como ele desenvolve a comunidade

Conheça alguns dados sobre a força do cooperativismo no país e curiosidades que revelam o seu papel em âmbito nacional


28/12/2023 09:24
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Foto: reprodução/Unicred Brasil

No pulsar do desenvolvimento socioeconômico do Brasil, o cooperativismo brasileiro se manifesta como um protagonista resiliente, impulsionando não apenas a economia, mas também construindo laços comunitários fundamentados em colaboração e solidariedade. 

Neste artigo, apresentamos alguns dados notáveis sobre o cooperativismo no país e curiosidades que revelam o seu papel no panorama nacional.

O INÍCIO DO COOPERATIVISMO NO BRASIL

Iniciando sua jornada em 1889, em Minas Gerais, o cooperativismo brasileiro teve sua semente plantada com a fundação da Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto (MG). 

Depois disso, o movimento se espalhou, ganhando terreno em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Essa expansão geográfica não só evidencia a adaptabilidade do cooperativismo às diversas realidades do país, mas também destaca seu papel na promoção do desenvolvimento local.

COOPERATIVISMO BRASILEIRO EM NÚMEROS

O Anuário do Cooperativismo Brasileiro revelou dados importantes de 2022, proporcionando uma visão abrangente do cenário desse ramo no Brasil. Analisamos esses números para apresentar os insights que eles oferecem:

Panorama geral

No Brasil, contamos com 4.693 cooperativas registradas até 31 de dezembro de 2022, unindo esforços para atender às necessidades em comum. Embora tenha havido uma leve redução nesse número devido a reorganizações estratégicas, a resiliência do cooperativismo permanece evidente, com 2.465 cooperativas persistindo há mais de duas décadas.

Diversidade nos ramos cooperativos

Os ramos agropecuário e transporte são os mais comuns no Brasil, representando 44% das cooperativas. Já o ramo de crédito é o que reúne mais cooperados, com mais de 75% do total. O setor agropecuário é o que gera mais empregos, com 48% do total, seguido pelo ramo saúde, com 26%.

Crescimento exponencial de cooperados

O número de cooperados no Brasil cresceu 9% em 2022, chegando a 20,5 milhões. Isso significa que 10% da população brasileira agora faz parte de uma cooperativa, construindo uma comunidade ativa e interconectada.

Esse crescimento é impulsionado por diversos fatores, como a confiança na solidez do modelo cooperativo, a busca por serviços e produtos de qualidade a preços justos e a importância de contribuir para o desenvolvimento econômico e social das comunidades.

Empregos e impacto na sociedade

Apesar dos desafios enfrentados em 2022, como a pandemia de COVID-19 e a inflação, o cooperativismo brasileiro gerou mais de 524 mil empregos diretos, um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Esse resultado contribuiu para a geração de renda e o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde as cooperativas estão presentes.

Cidades com cooperativas observaram um aumento médio de R$ 5,1 mil no PIB por habitante e 28,4 empregos por 10 mil habitantes. Esses números mostram que as cooperativas têm um impacto significativo na economia local, gerando empregos, renda e oportunidades de negócios.

Contribuição financeira e tributária

Em 2022, as cooperativas brasileiras injetaram mais de R$19 bilhões em tributos e mais de R$25 bilhões em salários e benefícios. Esses números representam uma contribuição significativa para a economia do país e para o avanço social.

A arrecadação de tributos pelas cooperativas beneficia diretamente o governo, que pode investir em infraestrutura, educação, saúde e outros serviços públicos. 

Os salários e benefícios pagos pelas cooperativas também beneficiam diretamente os cooperados e suas famílias, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.

Além disso, as cooperativas contribuem para a geração de renda e emprego, o que também tem um impacto positivo na sociedade.

Participação feminina e diversidade na liderança

Os dados mostraram que as mulheres representavam 41% dos cooperados brasileiros, um aumento de 1 ponto percentual em relação ao ano anterior. 

A presença feminina na liderança também cresceu, chegando a 22%. Esse aumento é significativo, pois representa uma maior participação das mulheres na tomada de decisões nas cooperativas.

O crescimento da participação feminina na liderança é observado em todos os ramos do cooperativismo, mas é especialmente significativo nos ramos de consumo, crédito, saúde, trabalho, produção de bens e serviços. 

Esses ramos têm um grande potencial de promover a inclusão social e a equidade de gênero.


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Fonte: Unicred Brasil

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