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Espírito Santo

Cooperativas capixabas têm mais de 610 mil cooperados e geram 9,9 mil empregos diretos

Oportunidades de trabalho e renda proporcionadas pelo modelo de negócio cooperativista também gera retornos para os cofres públicos


20/10/2022 11:20 - Por Síntia Ott
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O quadro social das cooperativas capixabas é formado por dois públicos chave: os cooperados e os colaboradores. Em 2021, o cooperativismo capixaba registrou um novo crescimento no número de pessoas que integram esses dois grupos:  o ano foi encerrado com mais de 610 mil cooperados, aumento de 26% se comparado a 2020; e cerca de 9,9 mil empregos diretos e formais gerados pelas cooperativas do Espírito Santo.

Os dados foram divulgados no Anuário do Cooperativismo Capixaba 2022, lançado pelo Sistema OCB/ES no último mês. Os indicadores foram coletados no primeiro quadrimestre deste ano, por meio de uma pesquisa intitulada Censo Cooperativista.

Quando se fala em cooperados, são considerados tanto indivíduos que fornecem bens, insumos ou serviços quanto clientes que consomem produtos ou serviços das cooperativas, a depender do segmento de atuação. Em ambos os casos, os cooperados são proprietários do negócio e têm direito, quando cumprem plenamente seus deveres estatutários, a participar das decisões e dos resultados das cooperativas, dadas as características únicas do modelo societário cooperativista, que tem seus fundamentos baseados no ganho coletivo.

Já os colaboradores são aquelas pessoas que têm vínculo empregatício com as cooperativas e, portanto, também podem ser denominadas empregados. Para se ter uma ideia da importância desses postos de trabalho para a população, no último ano as cooperativas registraram R$ 424,6 milhões em despesas com pessoal, dos quais quase 60% são relativos a pagamento de salários e outras remunerações.

Embora existam diferenças entre os cooperados e os colaboradores, os dois públicos são beneficiados com as oportunidades de trabalho e renda gerados pelo modelo de negócio cooperativista. “O cooperativismo é um movimento em que todos ganham. Quando uma cooperativa se desenvolve e fortalece, mais cooperados ela pode atender, novos empregos são gerados, mais tributos são arrecadados para os cofres públicos e mais a economia local se desenvolve”, explica o presidente do Sistema OCB/ES, Dr. Pedro Scarpi Melhorim.

E falando em tributos, em 2021 as cooperativas capixabas contribuíram com R$ 553 milhões para os cofres os públicos, recursos provenientes do pagamento de impostos e taxas. O montante representa uma recuperação da queda registrada em 2020, em decorrência dos efeitos gerados pela pandemia de Covid-19. Do valor total arrecadado, R$ 369 milhões foram destinados à União, R$ 138,9 milhões para os estados e R$ 45,4 milhões para os municípios.

“Os números têm revelado a relevância do trabalho realizado pelas cooperativas para os nossos municípios, estado e país. Divulgar esses indicadores é fundamental para a população entender de que maneira e o quanto o cooperativismo contribui para a sociedade. Esse é o objetivo maior do nosso anuário”, justifica o diretor-executivo do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira.

 

OUTROS DESTAQUES DO ANUÁRIO

Com a intenção de difundir os dados do Anuário do Cooperativismo Capixaba 2022 e despertar o interesse do público pela pesquisa, o Sistema OCB/ES está produzindo uma série de matérias jornalísticas a partir dos principais indicadores que constam na publicação.

O primeiro conteúdo da série destacou o crescimento da participação de mulheres em cargos de liderança no cooperativismo capixaba e nos quadros sociais do movimento de forma geral. Clique aqui para ler.

Outra publicação destrinchou dados sobre o envolvimento da população com o cooperativismo, movimento que já alcança mais de 1,6 milhão de indivíduos no Espírito Santo. Clique aqui para ler.


Fonte: Sistema OCB/ES

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